tag:blogger.com,1999:blog-52653023127859990272024-03-13T15:58:56.627-04:00Pílulas Maçônicas"Este blog contém informações Maçônicas, resumos de informações tiradas de livros ingleses, americanos e alguns brasileiros selecionados.
O objetivo é transmitir conhecimentos de livros idôneos, nem sempre disponíveis para a maioria dos Aprendizes e Companheiros.
Ninguém é dono da verdade. Queremos chegar o mais próximo dela.
Todas as informações podem ser questionadas, sem problemas."Alferiohttp://www.blogger.com/profile/18405388605470345473noreply@blogger.comBlogger135125tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-2095070892635632082012-04-09T15:42:00.000-04:002013-01-16T15:43:16.785-04:00nº 135 - Abobada de Aço<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Abobada de Aço, também conhecida como “Abobada de Espadas” é, no Rito Escocês Antigo e Aceito, a fileira (cobertura) de honra formada por uma série de espadas erguidas e cruzadas sobre a cabeça de um dignitário, acompanhado de palmas e/ou “malhetes batendo”, quando de sua entrada no Templo Maçônico, para participar de uma Loja. Esse costume não é de origem maçônica. Foi introduzido no século XVIII, imitando cerimonial de certas Ordens nobres militares da Cavalaria</div>
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<br /></div>
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O seu caráter militar inspira-se no costume, quando do casamento de um oficial, de formar uma abobada de espadas acima do casal na saída da igreja (Alec Mellor).</div>
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<br /></div>
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A “Abobada de Aço” tem um simbolismo eloqüente. Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan).</div>
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<br /></div>
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Devo lembrar, como complementação, <b>que o Pavilhão Nacional é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica</b>, mas não devemos, <b><u>jamais</u></b>, formar a Abobada de Aço.</div>
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<br /></div>
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A <b>Bandeira Nacional</b> tem <b>presença obrigatória</b> nos Templos Maçônicos em todas as <b>Sessões Magnas</b>. (Art. 1º - Dec. nº 0084 de 19/11/97 - GOB) e, portanto, devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação.</div>
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<br /></div>
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O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta autoridade Maçônica presente à Sessão. Após o ingresso da Bandeira, <b>ninguém mais entrará com formalidades</b>, nem mesmo o Grão-Mestre Geral.</div>
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<br /></div>
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De acordo com RGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão composta de <b>13 (treze)</b> IIr.'.MM.'.MM.'., armados de Espadas e munidos de Estrelas (vide pílula nº112), e de uma Guarda de Honra, munida de Espadas, de três membros.</div>
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<br /></div>
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Estando tudo devidamente preparado, o M.'.CCer.'. faz com que primeiramente entre a Comissão de treze membros, em fila dupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, à Ordem (espada no punho direito, na altura da cintura, ponta para cima), e Estrela na mão esquerda.</div>
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<br /></div>
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Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de recepção ao Pavilhão, deverá<b> </b>fazer <b>“Continência com a Espada”</b> para a passagem da Bandeira. Essa continência é feita apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo, formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço direito, voltando o olhar para a Bandeira.</div>
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<br /></div>
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Após o término do Hino Nacional, o Porta. Bandeira , sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marcha com sua guarda. A Comissão de treze membros deverá acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último membro, todos ao mesmo tempo, voltam à Ordem com a espada.</div>
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<br /></div>
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M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-91999061036994543412012-03-25T14:44:00.000-04:002013-01-16T14:57:20.270-04:00nº 134 - Discussão Política e Religiosa<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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As discussões políticas e religiosas já tinham sido proibidas, anteriormente, dentro das lojas pelos estatutos de Anderson. Essas discussões são também proibidas na Maçonaria contemporânea com o mesmo rigor.</div>
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<br /></div>
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Essa proibição se concretizou em 1723 na Constituição de Anderson, onde, no Capítulo referente a <b>“Deus e Religião”</b> ficou estabelecido que as opiniões religiosas seriam particulares e a Ordem (Craft) teria a Religião que todos os homens concordam.</div>
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<br /></div>
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Isto, obviamente, era baseado na política dessa nova Grande Loja (fusão de 04 Lojas, ocorrida em 1717, em Londres) para evitar discussões religiosas e políticas, sendo estas os principais motivos de discórdia e destruição da harmonia na época.</div>
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<br /></div>
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Devemos observar que os maçons já tinham conhecimento, naqueles tempos, dos perigos apresentados nas discussões sobre religião e política. A Grande Loja foi formada, em Londres, logo após a rebelião abortiva de James Stuart, o “Antigo Pretendente” (filho de James II). Opiniões políticas e religiosas eram conduzidas de modo duro e amargo, e a desunião entre os Whigs (Hanoverianos) e os Toris (Stuarts) era muito profunda. O primeiro grupo era, na maioria, Protestantes e o segundo grupo, Católicos Romanos.</div>
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<br /></div>
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Uma introdução de qualquer tendência na Política e/ou Religião na Francomaçonaria, naquele estágio, poderia ser desastrosa.</div>
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<br /></div>
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Além disso, a guilda de pedreiros tinha como princípio fundamental a <b>Fraternidade</b> – acima das divisões humanas, tendências políticas, filosóficas ou religiosas. Se optassem por uma das definições teológicas já existentes na época, estariam filiando a Maçonaria à instituição que emitira aquele conceito, e desse modo, afastariam todos aqueles que pensassem de maneira diferente; se propusessem uma nova concepção, estariam dando à Ordem os contornos de uma nova religião, e assim afastariam também os sinceros adeptos de todas as outras (Eleutério N. Conceição).</div>
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<br /></div>
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Os trabalhos no Tempo de Estudo, ou as Conferências, devem evitar esse assunto com cuidado e, por essa razão, o Venerável Mestre reserva-se o direito de proibi-las, se o assunto anunciado, sobre o qual deve estar informado, lhe parecer indesejável.</div>
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<br /></div>
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Até fora da Loja, essas discussões são proibidas, e admite-se que perguntar a um irmão quais são as suas opiniões políticas seja uma indiscrição. Aparentemente, nas Obediências irregulares, essa regra é violada de maneira permanente, e pode-se até dizer que as conferências “anti-religiosas’ constituem o essencial dos programas de certas lojas em que o velho anticlericalismo está longe de estar morto. (Alec Mellor – Dic. da Franco Maçonaria – pag. 105).</div>
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<br /></div>
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M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017
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Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-24277252588432613922012-03-18T13:21:00.000-04:002013-01-16T13:26:19.426-04:00nº 133 - As paredes vermelhas no Templo para R.E.A.A.<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Temos sido questionados o “por que” das paredes dos Templos da Associação Beneficente Barão de Mauá serem na cor vermelha.</div>
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<br /></div>
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Isso deve-se ao fato de que a maioria das Lojas que usam nossos Templos praticam o REAA e é considerado correto, por nós, o uso dessa cor para esse Rito.</div>
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<br /></div>
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O Mestre Castellani durante trinta anos tentou fazer com que as Lojas que praticam esse Rito mudassem de azul para vermelho, pois essa é a cor do Rito.</div>
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Para esclarecer, veremos um pequeno resumo do que ele escreveu em alguns de seus livros:</div>
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<br /></div>
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<b><i>“Assim se verá, por exemplo, que, COMO OCORRE EM TODO O MUNDO, o Templo Escocês tem suas paredes púrpuras, porque a cor do REAA é a vermelha... Em termos de cor do Rito – e, portanto, das paredes do Templo e da orla do Avental do Mestre Maçom – a mesma é especifica vermelha. Quando fui exaltado a Mestre em 1966, recebi meu avental de orla vermelha.</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
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<b><i>Lamentável é que o Grande Oriente do Brasil, que seguia a orientação mundial, tenha, posteriormente, seguido o erro das Grandes Lojas estaduais brasileiras (surgidas da cisão de 1927, no GOB) e “azulado” seus Templos Escoceses e seus Aventais.</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
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<b><i>Ocorre que as primeiras Grandes Lojas, surgidas naquele ano, tomaram, através de Mario Behring, como modelo, a Grande Loja de New York, onde, realmente , tudo é azul, esquecendo que lá funciona no Rito de York, QUE É REALMENTE AZUL.</i></b></div>
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<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Quem quiser comprovar o que digo, basta circular pelas Lojas da America do Sul, e irá ver as Lojas do Chile, Uruguai, Argentina, etc, na cor vermelha.”</i></b></div>
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<br /></div>
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Devo lembrar , também, que a origem do REAA foi na França, com influencia direta do Colégio Clermont, comandado pelo Alto Clero, Nobreza e pelos Jesuítas, cuja cor predileta é a cor vermelha.</div>
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<br /></div>
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M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017
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Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-50177712705242210842012-03-08T13:12:00.000-04:002013-01-16T13:18:14.543-04:00Nº 132 - Esquadro<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual o significado do instrumento “Esquadro” na Maçonaria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <b>“Esquadro”</b>, além de ser a Jóia do Venerável Mestre, é a segunda das <b>“Três Grandes Luzes” </b>que iluminam as Lojas. O primeiro é o <b>“Livro da Lei”</b>, e a terceira, o <b>“Compasso”</b>. Ele se associa com este último, suas partes entrecruzadas ou sobrepostas com as pernas do Compasso de maneira variável de acordo com o grau Simbólico em que funciona a Loja e com o Rito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Simboliza a retidão moral, razão pela qual as suas partes são rígidas – daí a expressão “viver de acordo com o Esquadro”.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejam abaixo o que nos diz o Mestre Allec Mellor:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“várias tumbas de arquitetos da idade Média representam o Esquadro e o Compasso associados, mas com um significado puramente operativo. É o caso de se perguntar, contudo, se um significado mais esotérico já não aparecia no célebre esquadro de metal descoberto na ponte de Limerick (Baal's Bridge) na Irlanda, quando de sua reconstrução. Essa peça curiosa representa a data de 1517 e as seguintes palavras: <b><i>“esforçar-me-ei para viver no amor e na solicitude. Na retidão, de acordo com o esquadro”</i></b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nada permite afirmar que se trata de uma falsificação. Admitindo-se, contudo, que a data de 1517 seja autentica, é excepcional encontrar o simbolismo do Esquadro num sentido tão inusitado na época. Apesar que, fora da Maçonaria, encontra-se esse Símbolo em outros simbolismos, inclusive na filosofia chinesa, com a mesma significação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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M.’.I.’. Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-5255061830958124932012-02-26T12:22:00.000-04:002013-01-16T12:50:19.687-04:00nº 131 - OFICINA<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
OFICINA é o termo genérico que serve para designar todo e qualquer agrupamento maçônico: Loja, Capítulo, Conselho Filosófico, etc. Na linguagem corrente, todavia, a palavra tornou-se mais ou menos sinônimo da palavra “LOJA”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Mestre Jules Boucher: “...foram assim designadas como lembrança das associações dos primeiros Maçons operativos, pois era nesse local que se reuniam aqueles que tinham <b>“ofício”</b>”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consultando, agora, Mestre Nicola Aslan, no Grande Dicionário Maçônico, temos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“As Oficinas tomam várias denominações, de acordo com os graus que conferem aos seus membros. Assim, por exemplo, no R.E.A.A. que é o mais difundido no Brasil:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<ul>
<li>As Lojas Simbólicas<span style="text-indent: 42.55pt;"> </span>que conferem os graus<span style="text-indent: 42.55pt;"> </span>1 a 3</li>
<li>As Lojas de Perfeição<span style="text-indent: 42.55pt;"> </span>que conferem os graus 4 a 14</li>
<li>Os Capítulos que conferem os graus 15 a 18</li>
<li>Os Conselhos Kadosh que conferem os graus 19 a 30</li>
<li>Os Consistórios que conferem os graus 31 a 32</li>
<li>Os Supremos Conselhos que conferem o grau 33”</li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Grau 01 consiste na grande “Iniciação” maçônica. Os Graus 02 e 03 conferem a plenitude Maçônica ao Iniciado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos Altos Graus, do 04 ao 30, levam o Mestre Maçom para obtenção dos conhecimentos universais. Os graus 31, 32 e 33 são meramente administrativos (N. Aslan).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.´.I.´.Alfério Di Giaimo Neto</div>
CIM 196017Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-11454101687256793792012-02-14T12:12:00.000-04:002013-01-16T12:14:24.916-04:00nº 130 - Prumo<div style="text-align: justify;">
<br />
Qual o significado do instrumento “Prumo” na Maçonaria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O “Prumo” também conhecido como “Fio de Prumo” ou “Perpendicular” é a Jóia do Segundo Vigilante. Essa palavra foi extraída pela Maçonaria de diversas passagens da Bíblia. Inseparável do “Nível”, que é a Jóia do Primeiro Vigilante (vide Pílula Maçônica nº 129).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro representa a vertical hierárquica. O segundo, a igualdade. Os dois reúnem-se não “Esquadro”, que é a Jóia do Venerável Mestre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Segundo Mestre Nicola Aslan, o Prumo, que é geralmente usado nas construções de alvenaria, é um pedaço de chumbo, devido sua alta densidade, suspenso por um cordel. Serve para comprovar se o que está sendo feito, está colocado ou não perpendicularmente ao horizonte.</div>
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<br /></div>
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Mestre Frau Abrines nos diz que: o Fio de Prumo, em Maçonaria, simboliza a atração e a Retidão que deve resplandecer em todos os juízos de um bom Maçom. É também o emblema da Justiça e da Equidade que devem ter todas as sentenças emanadas dos tribunais maçônicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com Ragon, o Prumo significa que o Maçom deve possuir tal Retidão de Julgamento que nenhum afeto, seja de interesse ou de família, deve desviar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Mestre Gedalge, o Prumo é o emblema da pesquisa, em profundidade, da base e do equilíbrio. É também o Símbolo da profundeza do conhecimento e de uma retidão que previne todo desvio obliquo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desse modo, o Nível e o Prumo, nos permite a correta construção das muralhas do Templo simbólico, em que se emprega todo maçom, por isso o Prumo foi considerado o emblema da retidão da conduta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-68091200709230574802012-02-06T12:23:00.000-04:002013-01-13T12:25:22.980-04:00nº 129 - Nível<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual é o significado do instrumento “Nível” na Maçonaria?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como resposta, temos a dizer que o nível é o símbolo da igualdade, não somente entre os membros da Fraternidade, mas de toda a humanidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Maçonaria ensina que o ser humano é fruto do Grande Arquiteto do Universo, que todos os homens foram criados por Ele na sua natureza, com certos direitos inalienáveis de vida, liberdade, e o direito de ser feliz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto não significa, entretanto, a não consideração das distinções devido ao mérito, ou a graduação e posição pela virtude de dádiva especial ou treinamento ou perseverança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certamente, todos os homens são iguais na sua natureza, sujeito às mesmas enfermidades, tendo o mesmo amor divino, e como evento derradeiro, a morte, seguindo as imutáveis leis de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas alguns homens, pela disciplina, treinamento e o uso próprio de dons e inteligência, fornecidos pela natureza, escala um ou vários degraus acima do nível comum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desse modo, a esta igualdade maçônica está sujeito o personagem mais poderoso e elevado, como o mais humilde dos iniciados, que não se distingue por outro título senão o de “Irmão”. Como foi dito, o que pode distinguir os Maçons e conduzi-los aos altos cargos é o mérito e também as virtudes e o talento, que é a base das democracias (N. Aslan).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Nível lembra ao Maçom que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual, e o seu simbolismo tem como corolário noções de medida, imparcialidade, tolerância e igualdade, como também o </div>
<div style="text-align: justify;">
correto emprego dos conhecimentos (Ragon).</div>
<br />
M.´.I.´.Alfério Di Giaimo Neto<br />
CIM 196017 Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-31919993129687534242012-01-23T15:13:00.000-04:002013-01-11T15:13:44.380-04:00nº 128 - Pelicano<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pelicano é uma ave aquática, grande, palmípede de bico longo e chato, com largo “papo” abaixo da mandíbula inferior, com fácil regurgitar. Segundo Mestre Mackey, em sua Enciclopédia da Maçonaria, na antiga seita cristã, o Pelicano era considerado o símbolo do Salvador. Isso devido antiga <b>lenda</b> que relata que essa ave dilacerando o peito, derrama seu sangue para seus filhotes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Igreja fez dele um símbolo, no qual ele assemelhava-se ao Salvador, derramando seu sangue por Ela (Igreja) e pela humanidade. Por associação de idéias, a Maçonaria fez do Pelicano algo semelhante: simbolizou-o como sendo a Maçonaria que derrama seus conhecimentos para seus Obreiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa interpretação teológica, segundo Mestre N. Aslan, os místicos aplicaram outro significado considerando o Pelicano como o símbolo do próprio sacrifício que, posteriormente, se reflete em boas ações, como bônus do realizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é de se estranhar, portanto, que a Maçonaria nos seus Altos Graus (REAA) tenha adotado o Pelicano como Símbolo para o Grau de Cavaleiro Rosa-Cruz, grau eminentemente cristão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Pelicano é sempre representado no momento em que abre suas entranhas para alimentar seus filhotes. Por isso, na ‘jóia” dos Cavaleiros Templários, ele é visto embaixo da Rosa-Cruz e do Compasso, que apóia as suas pontas sobre o quarto de círculo que sustenta seu ninho (Alec Mellor).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É considerado, também, o Símbolo da Caridade e do amor Materno (N. Aslan). Muitas outras interpretações simbólicas foram realizadas, principalmente pela Igreja católica, fazendo comparações com Jesus Cristo, mostrando mais uma vez que o pensamento do ser humano é livre e não tem limites.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-7663353945192775292012-01-18T15:08:00.000-04:002013-01-11T15:09:05.440-04:00nº 127 - Profano<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como já foi mencionado em outra Pílula Maçônica (vide Pílula nº 53 – Colunas do Templo) o termo “Templo”, que, entre outras definições, é o local onde as Lojas Maçônicas se reúnem, vem do Latim “templum”, que significa horizonte. Como foi explicado, os augures <b>contemplavam</b> o horizonte (templum) para fazerem suas predições sobre o futuro, referente às condições climáticas, tempo de colher, templo de plantar, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No local onde eles faziam essas predições, sempre no mesmo lugar e geralmente em cima de uma colina, foram erigidas paredes e teto, para protegê-los contra as intempéries. <b>O interessante é que essa construção é que começou a ser chamada de “Templo”, pois era dali que o horizonte </b>(templum, em latim)<b> era observado.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Referente ao <b>“Profano”</b>, sabemos também que em latim, o termo “fanum” é que define a construção onde as religiões praticam seus cultos e é onde a Maçonaria reúne suas Lojas. É sinônimo de igreja, santuário, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O termo “pro”, tem o significado de “estar fora”. Portanto, nas religiões, “profano” é a definição de quem não pertence à comunidade religiosa, de quem não foi Iniciado, batizado, etc.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na nomenclatura Maçônica, um “profano” é a pessoa fora da Fraternidade; um não-Maçom. É dito também que, o mundo profano é o mundo fora das Lojas, ou seja, fora do ambiente Maçônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Recapitulando:</b> na língua portuguesa o termo “Templo”, que é a construção onde os Maçons se reúnem, vem da palavra “templum” que define o horizonte. E, em latim, para essa mesma construção, o termo que a define, é “fanum”. Portanto, “pro-fanum” fora do templo, gerou “profano”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
<br />Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-29439289402020854622012-01-02T14:46:00.000-04:002013-01-11T14:48:07.980-04:00nº 126 - Escultura de Moisés, Florença<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Florença existe uma escultura de <b>“Moisés”</b>, feita por Michelangelo Buonarotti, o maior escultor em mármore até hoje conhecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Buonarotti era um gênio nas artes e essa escultura nos deixa curioso, pois a figura de Moisés ali representada mostra duas saliências na parte superior/posterior da cabeça, como se fossem dois chifres ou cornos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Impossível Buonarotti ter errado!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas explicações foram dadas para tal fato, mas a mais plausível é dada abaixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando São Jerônimo, a pedido do Papa Damaso, fez a tradução da Bíblia para o Latim (Vulgata), na passagem de um trecho do <b>“Exôdo”</b>, o mesmo cometeu um erro na tradução de uma palavra. O correto seria: <i>“a face irradiada de Luz”</i> foi traduzida como <i>“a face tinha dois chifres (cornos)”</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo indica que uma das palavras em hebraico tinha dois significados. Aparentemente, São Jerônimo pegou o significado errado para tal tradução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como na época, ninguém estava a “altura” para questionar São Jerônimo, ou seja, questionar a própria igreja Católica, o Moisés ganhou, nessa escultura, feita de acordo com a Sagrada Escritura, um par de chifres na cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-78063169055039929332011-12-23T14:36:00.000-04:002013-01-11T14:42:01.407-04:00nº 125 - O Balandrau e o Terno Preto<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Balandrau é uma vestimenta com tecido na cor preta, com mangas, fechada até o pescoço e é talar, ou seja, cobre até o nível do tornozelo (calcanhar). É muito semelhante à “batina” dos eclesiásticos da Igreja Católica Romana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A origem é muito antiga, pois há evidencias de uso pelos membros do <b>“Collegia Fabrorum”</b> que era um grupo de pessoas que acompanhavam as guarnições romanas, no século VI a.C. e que reparava e reconstruía o que era destruído e danificado nas conquistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Posteriormente, foi usada pelos membros das <b>“Associações Monásticas”</b>, possivelmente herdeira de muitos ensinamentos do “Collegia Fabrorum”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Mestre Nicola Aslan, nos parece que o uso do Balandrau é uma peculiaridade da Maçonaria brasileira, pois nenhum autor, fora do Brasil, se refere a ele como indumentária maçônica. Tudo indica que o uso do Balandrau remonta à ultima metade do século XIX, tendo sido introduzido na Maçonaria pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de Lojas maçônicas e de Irmandades Católicas, Irmãos estes que foram o pivô da famigerada <b>“Questão Religiosa”</b>, suscitada no Brasil em 1872.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aparentemente, essa vestimenta foi adotada pelos maçons brasileiros como substituto barato e mais confortável do traje a rigor preto, sem objeção por parte das altas autoridades maçônicas. Assim, o uso do balandrau não foi aprovado nem desaprovado, foi simplesmente tolerado, não constituindo, portanto, um traje litúrgico (N. Aslan).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, não podemos esquecer que, no REAA, o “Ir. Terrível” usa um Balandrau com um capuz, também preto, a fim de não ser reconhecido pelos Neófitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Referente ao Terno preto, camisa branca e gravata preta (REAA) vamos buscar as informações nos livros do Mestre Castellani: “na verdade é usado um “parelho” indumentária composta de duas peças (paletó e calças) e, não de um “terno” composta de três peças (paletó, calças e colete)”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo ele, o uso dessa indumentária é devido, no Brasil, a majoritária formação católica dos maçons brasileiros, que não se desligaram, pelo menos até agora, do “traje de missa”, transformando as reuniões em verdadeiras convenções de agentes funerários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembra ele que, o traje Maçônico é o AVENTAL. Em outras partes do mundo, principalmente em regiões quentes, os maçons vão às sessões até em mangas de camisa, mas portando, evidentemente, o Avental. E trabalham muito bem, pois a consciência do maçom não está no seu traje. Como diz a velha sabedoria popular: “o hábito não faz o monge”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Discutir tipo de traje a ser usado (com exceção do Avental) é algo que não leva a nada, pois o traje masculino sofre variações através dos tempos e, inclusive, varia, de povo para povo, na mesma época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A própria Igreja, que é bastante conservadora, já abandonou certas exigências. A Maçonaria, por ser evolutiva e progressista deveria ir pelo mesmo caminho. O balandrau, como roupa decente, poderia, se quisessem, uniformizar o traje, o que é, também, uma maneira de mostrar a igualdade maçônica (J. Castellani).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-51477219476354489052011-12-19T14:30:00.000-04:002013-01-11T14:31:53.594-04:00nº 124 - Tronco de Solidariedade<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem também a denominação de Tronco de Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc. É o nome que se aplica à bolsa, saco ou sacola que circula na Loja e na qual se recolhe o óbolo dos maçons presentes. É realizado pelo Irmão Hospitaleiro antes do término da sessão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O termo <b>“Tronco”</b> é um galicismo (palavra importada diretamente do Francês) e essa palavra francesa <b>“TRONC”</b> tem dois significados: tronco, propriamente dito, como tronco do corpo humano, tronco de árvore, tronco ferroviário, tronco familiar, etc. E é, <u>também</u>, a <b>“caixa de esmolas”</b> colocada na entrada das igrejas. Na verdade é uma caixa com uma fenda onde são colocadas as esmolas, e nela, normalmente está escrita a palavra “tronc”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obviamente, é com esse significado que essa palavra é usada na Maçonaria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso mostra, mais uma vez, que a influencia da Maçonaria francesa no Brasil. Portanto, só existe circulação do Tronco nos Ritos de origem francesa, como é o caso do REAA, o Moderno e o Adonhiramita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os Ritos de origem inglesa não possuem a circulação do Tronco de Beneficência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto</div>
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CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-23027281556039938952011-12-11T14:23:00.000-04:002013-01-11T14:24:29.952-04:00nº 123 - Rosa – Cruz e a Maçonaria<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pessoal mais antigo da Maçonaria é frequentemente questionado pelos maçons mais jovens, sobre a ligação entre a Maçonaria e o Rosacrucianismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pergunta mais freqüente é se a Rosa-Cruz nasceu na Maçonaria, ou vice versa. Se têm muita coisa em comum, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade elas são instituições totalmente diferentes, com origens diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É difícil dizer que não tem nada em comum, pois a Maçonaria tem uma parte “mística”, apesar da Maçonaria Especulativa, atual, ser uma construtora social, atuando no terreno político-social. Por sua vez, a Rosa-Cruz é uma instituição muito “mística”, num sincretismo de diversas correntes filosófico-religiosas: desde alquimia, gnosticismo cristão, cabalismo judaico até o hermetismo egípcio (Castellani).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre a origem da Maçonaria já foi falado em diversas Pílulas anteriores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto a origem do Rosa-Cruz, apesar de alguns escritores ufanistas, dizerem que essa Instituição nasceu no Egito antigo, escritores sérios, com documentos concretos, como Frederico Guilherme Costa, demonstram que, na verdade, ela nasceu na Idade Média.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No livro “Maçonaria Dissecada” o escritor citado, nos diz que a primeira menção histórica da Rosa-Cruz, data de 1614, quando apareceu o documento <b>“Fama Fraternitatis”</b>, relatando as fantásticas viagens pela Arábia, Egito, Marrocos feitas pelo germânico Christian Rosen Kreuz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesses países, adquiriu seus conhecimentos místicos e que foram, posteriormente, espalhados pelos quatro cantos do mundo, através de seus seguidores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-62339907010520641272011-11-29T15:22:00.000-04:002013-01-08T15:22:52.349-04:00nº 122 - O Delta Sagrado<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Por definição, segundo o dicionário Aurélio, “Delta” é a quarta letra do alfabeto grego, correspondente ao nosso D, e que tem a forma de um triangulo isósceles (os três lados iguais). É também, por semelhança, a foz, caracterizada pela presença de ilhas de aluvião, geralmente de configuração triangular, assentadas à embocadura de um rio, e que forma canais até o mar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Na Maçonaria, no Oriente de uma Loja, por cima do Trono do Venerável Mestre, brilha o Delta Sagrado, normalmente, com o “Olho Divino” no centro. É o símbolo do Poder Supremo e também do primeiro princípio – ONISCIÊNCIA - que é a suprema realidade, em seus três lados, ou qualidades primordiais que o definem. De ambos os lados do Delta, que representa a Verdadeira Luz, a Luz da Realidade Transcendente, aparecem o Sol e a Lua, os dois luminares visíveis e reflexos dessa luz invisível, que ilumina a Terra, e que, simbolicamente, representam as luzes: intelectual e a moral (Nicola Aslan).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O Delta é um dos mais importantes símbolos maçônicos. No Templo Maçônico, como dito acima, ele fica atrás do trono do Venerável Mestre e deverá ficar numa altura tal que sua visão não seja obstruída pelo Venerável quando este estiver de pé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ele é tão importante que quando um maçom cruza a Linha do Equador num Templo Maçônico, ele faz uma leve saudação ao Delta (muitos pensam, erradamente, que a saudação é feita ao Venerável Mestre – ver Pílula Maçônica nº 121).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Muitas vezes é colocado, em menor tamanho, na parte frontal externa do Dossel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nos Ritos teistas (Adoniramita, Escocês, etc) o Delta representa a presença da Divindade e, normalmente, no seu interior são colocados símbolos representativos, tais como a letra hebraica </span>“<span style="font-family: inherit;">iod”, ou mesmo, o tetragrama.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nos Ritos agnósticos, o Delta representa a sabedoria, o conhecimento. No seu interior, normalmente é colocado o “Olho que Tudo Vê” (vide Pílula Maçônica nº 95).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Por todos os motivos mencionados, é que, a visão do Delta não pode ser obstruída por nada e por ninguém.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">CIM 196017</span></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-59048781444157545242011-11-20T14:48:00.000-04:002013-01-08T14:57:19.318-04:00nº 121 - Similaridade entre Templo Maçônico e o planeta Terra<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É sabido que no nosso planeta Terra, para se determinar com exatidão um determinado ponto sobre sua superfície, utilizamos de um sistema de coordenadas geográficas denominadas Longitude e Latitude. E, importante, considera o planeta como se fosse uma esfera perfeita.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Assim, existe uma rede de círculos que passam pelos dois pólos do planeta (longitudinais – são os meridianos) e outra rede de círculos paralelos ao Equador (latitude). Assim, a partir dele, o Equador terrestre, contam-se as latitudes (paralelos), em graus, em direção aos pólos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Nas posições equivalentes a 23° e 27’ para o norte e para o sul, encontramos, respectivamente, o <b>Trópico de Câncer</b> e o <b>Trópico de Capricórnio</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">O Templo Maçônico, que <u>simbolicamente</u>, é representação da Terra, também possui essas linhas. As duas <b>Colunas Vestibulares, J e B</b>, no REAA, marcam a passagem, ao Norte (à esquerda de quem entra) do <b>Trópico de Câncer</b> e ao sul (à direita de quem entra) do <b>Trópico de Capricórnio</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><b>A linha central, da porta em direção ao Trono, é a Linha do Equador.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">É costume no Rito citado acima que um Irmão quando cruza, no Ocidente, a Linha do Equador, fazer uma leve saudação com a cabeça ao “Delta Sagrado”, representação simbólica do GADU.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">A saudação é feita ao GADU e não ao Venerável Mestre, ao contrário do que muitos Maçons pensam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">CIM 196017</span></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-20710502847767821332011-11-08T13:08:00.000-04:002013-01-08T14:07:06.807-04:00nº 120 - Frederico II, Rei da Prússia e o Supremo Conselho do REAA - A Lenda<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome de Frederico II, Rei da Prússia, é encontrado nos Rituais escoceses dos Altos Graus (REAA), com alta freqüência, e é tido como criador e autor dessa Ordem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É dito que o Rito Escocês Antigo e Aceito de 33 Graus repousa nas Grandes Constituições de 1º de maio de 1786, feitas por Frederico II, Rei da Prússia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomando por base o livro "Frederico, o Grande e a Maçonaria" do <b>Mestre Kurt Prober</b> e o livro "O Rito Escocês Antigo e Aceito" do <b>Mestre José Castellani</b>, veremos que tal afirmativa não é um fato histórico e sim, uma <b>farsa</b> que deve ser, atualmente, considerada como uma lenda, como muitas outras que se tem na Maçonaria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É sabido que, em 1786, Frederico II era um idoso doente e acamado. Não estava mais participando da Ordem Maçônica já fazia um bom tempo. Foi Iniciado em 1738, escondido de seu severo pai, fundou e foi Grão Mestre da Grande Loja "Três Globos", em 1744. Aparentemente, finalizou , em 1747, suas atividades maçônicas (Rebold).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além do mais, esse fato, ficou desconhecido do mundo maçônico de 1786 até 1804. Por que?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa afirmativa de ter sido ele, Frederico II, o "fundador" do primeiro Supremo Conselho do Grau 33, não tem, hoje, qualquer credibilidade entre os verdadeiros escritores históricos maçônicos da nossa Ordem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O inicio dos Altos Graus do REAA foi em Paris, em 1758, com a criação do Conselho dos Imperadores do Ocidente e do Oriente, que instituiu o Rito de Perfeição ou de Héredon, com 25 graus, influenciado pela Aristocracia e, possivelmente, do Alto Clero, através da Ordem dos Jesuítas (vide Pílula Maçônica nº 38).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual o motivo, então, de ter aparecido essa "falsa versão" dos fatos históricos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ora, os interesses políticos e a vaidade, sempre existiram em todos os setores, inclusive na Ordem Maçônica. Os países da Europa, com toda sua tradição e imponência, não poderiam, jamais, aceitar que fato tão importante para a Maçonaria tivesse berço num país "selvagem", como era considerado os EUA, naquela época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-9848048420993315512011-10-30T12:50:00.000-04:002013-01-08T12:53:05.334-04:00nº 119 - Garante de Amizade<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trata-se de uma espécie de “contato Maçônico” que duas Potências Maçônicas
trocam entre si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Garante de Amizade</b> é a expressão usada pela Maçonaria nos países sul
americanos. No restante do mundo é chamado de “<b>Grande Representante</b>”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desse modo, quando duas Potencias Maçônicas se “reconhecem”, é regra que
troquem Garantes de Amizade, destinados a garantir as suas relações. Seríamos, então,
tentados a ver nesses últimos, algo como “embaixadores”. <b>Não é isso!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As relações inter-potências maçônicas oficiais de Grandes Lojas (Grande Oriente)
de países diferentes não comportam representações diplomáticas permanentes como as que
existem entre os países, e a escolha dos garantes de Amizade cabe às suas Potencias de
origem (Alec Mellor).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Regulamento Geral da Federação (RGF – GOB), temos no artigo 167:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Art. 167</b> – O Garante de Amizade é o Representante da Potência Maçônica
estrangeira junto ao Grande Oriente do Brasil, por este indicado, ou o Representante do
Grande Oriente do Brasil junto à Potência Maçônica estrangeira, por esta indicado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 1º – Para ser nomeado Garante de Amizade, por Potência Maçônica estrangeira,
para representá-la junto ao Grande Oriente do Brasil o Maçom necessita, no mínimo,
satisfazer os seguintes requisitos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
I – estar colado no grau de Mestre há mais de três anos;</div>
<div style="text-align: justify;">
II – conhecer a língua falada no país da Potência Maçônica estrangeira que
pretende representar ou, pelo menos, inglês e espanhol;</div>
<div style="text-align: justify;">
III – ter capacidade financeira e disponibilidade de tempo para visitar a Potência
Maçônica estrangeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
IV – Estar em pleno gozo de seus direitos maçônicos perante o Grande Oriente do
Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 2º – São atribuições do Garante de Amizade:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
I – visitar a Potência pela qual foi nomeado pelo menos a cada dois anos;</div>
<div style="text-align: justify;">
II – manter correspondência epistolar com a Potência que representa, estimulando
a troca de publicações, livros e outras informações;</div>
<div style="text-align: justify;">
III – estar presente nas solenidades de relevância que ocorram na Potência
Maçônica estrangeira que representa;</div>
<div style="text-align: justify;">
IV – fazer relatório anual de suas atividades e encaminhá-lo ao Secretário-Geral de
Relações Exteriores;</div>
<div style="text-align: justify;">
V – comparecer à Reunião Anual de Garantes de Amizade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 3º – Aos Garantes de Amizade é facultado o uso de paramentos próprios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-91705071641383763052011-10-23T12:57:00.000-04:002013-01-08T12:58:52.171-04:00nº 118 - Estandartes e Heráldica<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estandarte, segundo dicionário Aurélio, é definido como “bandeira de guerra” e por extensão somente “bandeira”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Maçonaria é uma espécie de bandeira, retangular, com formato obedecendo a “Lei Aurea”, ou seja, com o comprimento 1,618 vezes maior que a altura, hasteada de modo que seu eixo maior (comprimento) fique na vertical.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nele são colocados letreiros cujas palavras definem a Loja ou “Corpo Maçônico”, juntamente com o logotipo da mesma, seus brasões e símbolos (ver Pílula Maçônica nº 12).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Brasão é a insígnia ou distintivo de pessoa ou família nobre, conferidos, em regra por merecimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
É um “escudo de armas” e, por extensão, “divisa’, “emblema”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No campo da Heráldica, é definido como conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo do escudo ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, de um soberano, de uma família, de uma corporação, de uma cidade, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Heráldica é a arte ou ciência dos brasões. É o conjunto dos emblemas do brasão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, até onde sei, só existe uma única obra maçônica sobre heráldica. É um excelente livro que denomina-se <b>“Manual Heráldico do Rito Escocês Antigo e Aceito, do Grau 01 ao Grau 33”</b>, sendo a parte pictográfica de autoria do nosso atual <b>Sapientíssimo Irmão Claudio Roque Buono Ferreira</b>, com pequenos textos descritivos de autoria do Mestre Castellani.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse livro, foi gentilmente doado à ABBM pelo Irmão Claudio e encontra-se disponível para todos os Obreiros, somente para consulta, na Biblioteca da mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-72426054997115971512011-10-16T15:09:00.000-04:002013-01-07T15:11:11.163-04:00nº 117 - Instrumentos Maçônicos<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os instrumentos profissionais tais como o esquadro, compasso, maço, malhete, prumo, nível, etc, são usados como Símbolos pela Maçonaria com a finalidade de incluí-los em seus ensinamentos da moral e ética.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obviamente, ela não arroga o direito de propriedade, invenção ou exclusividade de uso de tais utensílios/Símbolos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deve ficar claro, também, que tais instrumentos não tiveram seus nomes extraídos de textos bíblicos, como é suposto por muitos. Eles foram obtidos das corporações de construtores medievais, às quais damos hoje o nome de “Maçonaria Operativa”. São, portanto, instrumentos de construção e, independentemente, são citados em alguns textos bíblicos, realizados por escribas hebreus, em diversas épocas passadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mencionando, mais uma vez, Mestre Castellani, temos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Esquadro, Compasso, Malho, Régua, Nível, Trolha, etc, são instrumentos necessários aos projetos e construção de edificações. A Bíblia, por outro lado, só foi introduzida nos Trabalhos Maçônicos em 1740, por Thomas Payne, Grão Mestre da primeira Grande Loja fundada em 1717, em Londres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Maçonaria atual, conhecida como “Maçonaria Especulativa” incluiu tais instrumentos em seus ensinamentos para auxiliar seus obreiros a vivenciarem no dia-a-dia os símbolos adequados na doutrina justa e perfeita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-50163146370324434292011-10-10T14:58:00.000-04:002013-01-07T14:59:20.388-04:00nº 116 - O Templo de Salomão<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Maçonaria Especulativa, no seu inicio, adotou, por diversos motivos, algumas lendas e a simbologia do Velho Testamento, como é o caso da “Escada de Jacó”, a “Estrela de Davi” e o “Templo de Salomão” entre outras.<br />
<br />
Desse modo, a Maçonaria, apesar de não ter origem hebraica, e sim, ser uma instituição pós-medieval, no decorrer do século XVIII absorveu símbolos, parábolas e relatos bíblicos.<br />
<br />
Nós sabemos que o Templo de Jerusalém foi reconstruído por três vezes, sendo que a Maçonaria Simbólica, considera o primeiro, que foi erigido pelo Rei Salomão.<br />
<br />
A Igreja Católica, ao fazer seus templos, tomou por base esse último templo citado. Ele foi, sem dúvidas, o arquétipo das igrejas, pela sua divisão e orientação.<br />
<br />
No caso da Maçonaria, sabemos também que as suas reuniões eram feitas em tabernas ou nos adros das igrejas. O primeiro templo Maçônico foi erigido na Inglaterra, no ano de 1776, e tomou por base o que eles conheciam de mais comum, que era o Parlamento Inglês e as próprias igrejas católicas.<br />
<br />
Conforme relato do Mestre Castellani, em Consultório Maçônico, Ed. Trolha, temos:<br />
<br />
Só posteriormente é que iria surgir o conceito de que o Templo Maçônico teria tido o Templo de Salomão como arquétipo, quando na verdade isso ocorreu indiretamente, por tabela, através das igrejas.<br />
<br />
Na esteira desse conceito é que surgiria a lenda de Hiram, essa, sim, maçônica, já que o fundidor de metais Hiram Abif, não foi o construtor do Templo de Jerusalém e nem foi morto como reza a lenda; ele apenas foi responsável pela fundição dos objetos metálicos, tais como colunas, candelabros, mar de bronze, etc.<br />
<br />
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto<br />
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-91843067022761230702011-10-02T14:37:00.000-04:002013-01-07T14:38:03.225-04:00nº 115 - Águia Bicéfala na Maçonaria<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes que algum maçom venha supor que a <b>“Águia Bicéfala”</b> tenha sido definida e projetada como símbolo pela <b>Maçonaria</b>, vamos esclarecer algo sobre esse assunto, conforme relatado abaixo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A águia, uma ave de rapina, pelas suas características físicas e temperamento, tornou-se um símbolo adotado pela humanidade, desde a mais alta antiguidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os druidas a consideravam como emblema da Divindade Suprema. Era símbolo no Egito, na Pérsia, Babilônia, Grécia, etc. É mencionada no Antigo Testamento e serviu de insígnia de guerra aos antigos romanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É símbolo no Ocultismo e na Cabalá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Maçonaria, por estar aliada à força, a decisão, a superioridade e a inteligência, é tida como símbolo da grandeza, da sabedoria, da liberdade e do poder (N. Aslan).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cabeça da Águia representava, nos primórdios, o poder de um Imperador sobre seu Império. Quando um Imperador tinha dois Impérios, seu poder era representado por uma águia de duas cabeças. Foi o caso do Imperador Romano que dividiu suas áreas dominadas em dois impérios: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Império do Ocidente, baseado em Carlos Magno e seus descendentes, foi chamado de <b>“Santo Império Romano-Germânico”</b> e o do Oriente, com a fundação de Constantinopla, foi chamado de <b>Bizantino</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outros impérios que igualmente se duplicaram, também usavam a <b>“Águia Bicéfala”</b> como símbolo ou emblema em seus brasões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Maçonaria, essa <b>“Águia Bicéfala”</b> foi adotada no inicio da definição do Rito Escocês Antigo e Aceito, na França, possivelmente em 1758. O Corpo Maçônico que começou a desenvolver a base desse Rito, era chamado de <b>“Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente”</b> e adotou a <b>“Águia Bicéfala”</b> como Símbolo e, assim, ela continua sendo usada no Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse sistema <b>“escocês”</b>, conhecido como <b>“Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente”</b>, ou, também conhecido como <b>“Soberana Loja Escocesa de São João de Jerusalém”</b> criou um Sistema de Altos Graus, num total de 25 graus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1762, esse sistema foi oficializado e esses graus superiores foram chamados de <b>“Graus de Perfeição”</b> e essa escala de 25 graus foi chamada de <b>“Rito de Perfeição”</b> ou <b>“Rito de Héredom”</b> foi levado para a América do Norte, onde se desenvolveu de modo totalmente desorganizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme Mestre Castellani, temos: “Diante desse caos existente, um grupo de Maçons, reunidos a 31 de maio de 1801, na cidade de Charleston, no estado de Carolina do Sul, por onde passa o Paralelo 33 da Terra, resolveu acrescentar alguns graus e criar o “Supremo Conselho do Grau 33” que, por ser o primeiro do mundo, denominou-se “Mother Council of the World”. “Marcando o inicio de uma fase de organização e método de concessão dos Altos Graus. Esse primeiro Conselho adotou a divisa <b>“Ordo ab Chao”</b>, o caos em que havia se transformado o emaranhado de Altos Graus, concedidos sem critério lógico, e sem que houvesse um poder organizador e disciplinador”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-49399728642660360122011-09-22T14:22:00.000-04:002013-01-07T14:24:05.188-04:00nº 114 - Neófito e Aprendiz<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de que para muitos maçons, “<b>Neófito</b>” e “<b>Aprendiz</b>” significarem a mesma coisa, vamos esclarecer que são coisas diferentes, mas interligadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Maçonaria, a seqüência do profano para se tornar Maçom é: Candidato, Neófito e Aprendiz Maçom. Posteriormente, Companheiro Maçom e Mestre Maçom (Maçonaria Simbólica).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>“Neófito”</b> é o nome que o candidato recebe durante o cerimonial da Iniciação. Após as provas e juramentos a que é submetido, após as instruções que lhe são passadas e, após o discurso final do Orador, o Neófito é declarado Aprendiz Maçônico e será conduzido e convidado a sentar-se no topo da Coluna do Norte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Albert Galatin Mackey, “<b>neófito</b>”, em grego significa plantado recentemente. Na primitiva Igreja Católica, designava alguém que tinha recentemente abandonado o judaísmo ou o paganismo e abraçado o cristianismo; e na igreja romana aqueles recentemente admitidos na comunhão também eram assim chamados. Por esta razão, este termo foi também aplicado aos jovens discípulos de qualquer arte ou ciência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Maçonaria, portanto, o candidato sem as instruções finais, durante a Iniciação, é assim designado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>“Aprendiz”</b>, na Maçonaria Simbólica, é o primeiro grau, de uma série de três, como mencionado acima. É o mesmo para todos os Ritos (<b>no Brasil o GOB reconhece seis Ritos</b>) sendo que esse grau é oriundo da Maçonaria Operativa da qual a Maçonaria Especulativa é herdeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse grau de aprendiz a Maçonaria começa a demonstrar ao iniciado o sentimento de aperfeiçoamento e incentivando o estudo da Verdade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</div>
<div style="text-align: justify;">
CIM 196017</div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-52430890651689606892011-09-05T09:17:00.000-04:002013-01-07T14:24:19.634-04:00nº 113 - Venda nos olhos<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em diversos processos esotéricos iniciáticos, que são cerimônias nas quais se iniciam pessoas nos mistérios de uma religião, doutrina, instituição, ordem, etc, é colocada uma venda nos olhos do Neófito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É o que ocorre na Iniciação Maçônica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Mestre Nicola Aslan, a venda colocada nos olhos é o símbolo da escuridão, da ignorância e das trevas que envolvem aqueles que ainda não receberam a luz da ciência e da verdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desse modo, seus passos poderão ser dirigidos em caminhos inadequados, tropeçando nos erros, nos vícios e ignorância da vida profana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em determinado momento da Cerimônia de Iniciação, a venda é retirada para que o Neófito, simbolicamente, receba a “Luz”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, adaptando para esta Pílula Maçônica, o que escreveu Mestre Jules Boucher, em seus livros:</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Com a venda, sem o sentido da visão, outros sentidos se desenvolvem com maior acuidade, sobretudo o ouvido. A Maçonaria pretende significar desse modo que o profano, se não sabe ver, escuta demasiadas vezes os ruídos do mundo e as palavras dos outros. Na imprudência desse ato, suas concepções filosóficas de toda espécie que não resultam de uma livre escolha, podem fazê-lo um produto do meio social no qual se encontrou situado.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A palavra “LUZ”, na Maçonaria, tem o significado de Verdade, Conhecimento, Ciência, Saber, Instrução e prática de todas as virtudes (N. Aslan).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, finalizando com as palavras do Mestre Albert G. Mackey, que na sua “Enciclopédia”, escreve:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Luz é uma palavra importante do sistema maçônico, transmitindo um sentido mais longíquo e oculto do que geralmente pensa a maioria dos leitores. É, de fato, o primeiro de todos os Símbolos apresentados ao Neófito e que continua a ser-lhe apresentado na carreira maçônica. Os maçons são enfaticamente chamados de “filhos da Luz”, porque são, ou pelo menos são julgados possuidores do verdadeiro sentido do Símbolo; ao passo que os profanos, os não Iniciados, que não receberam esse conhecimento, são, por uma expressão equivalente, considerados como estando nas trevas.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>“Em geral, a Luz é considerada como fonte primordial do conhecimento e da excelência, e que a Escuridão é sinônimo da ignorância e do mal.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CIM 196017
</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-56862453340602005902011-08-25T12:52:00.000-04:002012-12-23T18:54:34.284-04:00nº 112 - Estrelas (círios)<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Estrelas</b>, na Maçonaria, são velas acessas e colocadas em tocheiras, que é um tipo de castiçal com proteção contra o vento. Muitas vezes chamadas de “círios”, apesar de que círio, na verdade, é uma vela grande.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em alguns Cerimoniais, quando se pretende fazer honras no recebimento de altos dignitários, usa-se uma série de espadas, normalmente acompanhadas das <b>estrelas</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espadas na mão direita e estrelas na mão esquerda daqueles Obreiros que farão a “Abobada de Aço” para os visitantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje em dia esse comportamento está fora de uso, com raras exceções. Há vinte anos atrás, era comum esse tipo de honraria e era comum, também, existir um “porta espadas” e um “porta estrelas” no Átrio da Loja, normalmente de madeira, para acondicioná-las.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Mestre Nicola Aslan esse costume é antiquíssimo, já existente entre os romanos e que a Igreja Cristã veio a adotar. É dito que o Papa quando se dirige para o Altar, saindo da Sacristia, é precedido por Diáconos portando estrelas (ou círios).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para finalizar, uma frase sobre interessante costume francês do Mestre Jules Boucher, simbolista: <i>“quando um visitante eminente, um dignitário, é introduzido no Templo, é precedido pelo Mestre de Cerimônias portando uma “estrela”. Trata-se de uma tradição que pode ser encontrada numa era longínqua. Não é para “iluminar” o visitante que o fazem preceder por uma tocha, é para simbolizar </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>a “luz” que ele representa.”</i> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CIM 196017</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5265302312785999027.post-48057801180071778442011-07-17T11:40:00.000-04:002012-12-23T18:44:16.885-04:00nº 111 - Sincretismo Maçônico<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poucos Maçons sabem o que é "Sincretismo Maçônico". Vamos esclarecer, na medida do possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A definição de sincretismo, tirada do Dicionário Etimológico Antonio Geraldo da Cunha, é: <b><i>a mistura de doutrinas ou concepções diferentes. Reunião de idéias ou teses de origens disparatadas.</i></b> Ampliando o conceito, temos que, em Filosofia, <b><i>é a reunião, num só sistema, de doutrinas heterogêneas</i></b>.</div>
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Etimologicamente vem do Francês (syncrétisme) que veio do Latim (syncrétismus) tendo como origem, do Grego (sygkéstismós).</div>
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O Sincretismo Maçônico é, portanto, <b><i>a mistura de práticas e costumes diferentes, de diversos Ritos, agregados num único Rito</i></b>. Esse Rito, assim incrementado, perde suas características originais e fica deturpado. Existem diversos motivos para que isso ocorra: vaidade, invencionice, achismo, etc.</div>
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No Brasil, por existirem diversos Ritos reconhecidos pelo GOB (06) e por ser o Rito Escocês Antigo e Aceito o mais praticado, ele sofre influência e adaptações dos demais com bastante assiduidade.</div>
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É o caso, por exemplo, das palavras ou orações ditas no Átrio, antes do início da Sessão. Ou então, o fato do Mestre de Cerimônias andar em esquadria no Ocidente. São práticas ritualísticas praticadas em outros Ritos e estão sendo cada vez mais comum no R.E.A.A. Existem muitas outras, além dessas.</div>
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No Brasil os Rituais são escritos. A cada edição, novas deturpações podem ser acrescidas ao mesmo. O Ritual, que refere-se a um cerimonial, ou a um conjunto de regras que devem ser seguidas, modifica-se, desse modo, com o passar do tempo.</div>
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Nos países onde o Ritual é transmitido oralmente, ou seja, ele é decorado, o Sincretismo Maçônico é mínimo, embora existam cópias escritas do mesmo. É o caso da Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. Nesses países, as falas dos Oficiais em Loja são totalmente decoradas. Inclusive, nas Instalações, as falas do Grão Mestre e dos Oficiais da Comissão Instaladora, também são decoradas, como foi visto em recente visita em Lojas da Nova Zelândia, pelo grupo que lá esteve.</div>
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Com o Sincretismo Maçônico o Rito, seja ele qual for, empobrece, apesar de ter sido incrementado, pois perde sua originalidade.</div>
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<b>M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto</b></div>
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<b>CIM 196017</b></div>
Flavio M. Luccashttp://www.blogger.com/profile/09636346612705179410noreply@blogger.com0São Paulo, República Federativa do Brasil-23.5489433 -46.6388182-24.479577300000003 -47.929711700000006 -22.6183093 -45.3479247