segunda-feira, 31 de março de 2008

nº 20 - Pedreiro Livre (Free Mason)


Qual seria a origem desse nome? Quando, onde e por que foi dado?

Algumas supostas respostas, dadas a seguir, foram baseadas no conteúdo do livro do Ir.'. Bernard Jones - “The Freemason’s Guide and Compendium”.

Na verdade, muitas explicações são dadas sobre esse assunto. O que se sabe é que nos tempos das construções das Catedrais, os Maçons eram divididos em duas categorias: os maçons “rústicos”, quebradores de pedras, que extraiam os blocos e davam uma preparação preliminar aos mesmos, e os “especialistas” cujo trabalho era o de “acabamento” das referidas pedras, dando corte, formato e acabamento conforme o requerido na etapa final da construção.

Esses últimos eram os mais qualificados do grupo de Maçons. Podemos dizer que eram verdadeiros artistas na arte de acabamento em pedras. Estes maçons é que foram chamados de “Freemasons”. Aparentemente esse nome foi usado nos primórdios dos Operativos.

Bernard Jones esclarece que a palavra “free” tinha muitos significados e é difícil precisar qual deles foi utilizado no termo “Freemason”. Três deles serão dados a seguir:

  1. “Free” pode indicar a pessoa que era imune a leis e regras restritivas, particularmente com a liberdade de ir e vir para diversos lugares, conforme a necessidade do seu trabalho.
  2. Muitos Maçons de hoje acham que o termo foi aplicado originalmente, àquele fisicamente livre, que não era servo, muito menos um escravo.
  3. O “Freemason” seria talvez aquele que trabalhava na pedra livre (free stone) que é um tipo de pedra calcárea, fácil de manusear, não muito dura.

terça-feira, 18 de março de 2008

nº 19 - Loja


Nos tempos da Maçonaria Operativa, quando os Maçons começavam a ereção de uma Catedral ou qualquer outra construção em pedra, eles construíam uma choupana ou galpão, o qual era referido como a “Loja”.

Esse galpão era usado como um salão de trabalho e também como moradia temporária para os trabalhadores mais jovens. Quando eles se reuniam para discutir planos, ou qualquer outro assunto ligado à atual obra, estava constituída a Loja.

Lional Vibert, em seu trabalho “A Loja nos Tempos Medievais” declara que a construção contratada frequentemente tinha uma clausula que dizia que a “Loja” seria construída pelos Maçons envolvidos na referida obra. Em York no ano de 1428, Maçons recrutados em todas as regiões vizinhas eram conhecidos como os “Maçons da Loja”. Como foi dito, os jovens trabalhadores (aprendizes?) da Fraternidade, viviam e trabalhavam na Loja, obedecendo as “Antigas Regras dos Construtores”.

A palavra “Loja” (Lodge) vem do francês “loge” significando uma estrutura temporária. A aplicação do nome do lugar, designando um evento ou fato, é comum no uso corriqueiro de qualquer língua.

domingo, 16 de março de 2008

nº 18 - Esclarecendo: Tronco de Solidariedade e Reflexão no Átrio


O Tronco tem origem na França, daí seu título, pois, em francês, a palavra “tronc” tanto significa tronco de árvore como caixa de esmolas. As igrejas francesas têm, logo à entrada, uma caixa de coleta, onde se lê, simplesmente a palavra TRONC. E o nome primitivo, em Maçonaria, era Tronco da Viúva, ou seja, Caixa de Esmolas da Viúva (já que os Maçons são Filhos da Viúva). Nem se sabe por que cargas d’água ele passou a ser Tronco de Beneficência ou Tronco de Solidariedade, já que “caixa de esmolas de beneficência” é redundância (Castellani).

No Rito Escocês Antigo e Aceito, é comum, no Átrio, antes da entrada no Templo, o Mestre de Cerimônias solicitar a um dos Obreiros presentes que faça uma oração, ou invocação, ou reflexão, ao fim da qual todos os Irmãos devem dizer “Assim Seja”. Sem criticar ou desmerecer tal ato, devo esclarecer, porém que, essa prática não pertence ao Rito Escocês Antigo e Aceito, mas sim, ao Rito Adoniramita.

quarta-feira, 12 de março de 2008

nº 17 - Venerável Mestre e Vigilantes


Brethren, mais uma vez vamos recorrer aos conhecimentos do inesquecível Ir.'. José Castellani:

“Os poderes do Venerável Mestre são legitimados, não na eleição, mas sim, na posse, ou seja na Instalação, pois instalação é sinônimo de posse, mesmo que não haja a Cerimônia de Instalação, que é própria do Rito de Emulação (York) e que foi copiada pelos demais Ritos.

Assim, um Vigilante, na ausência do Venerável Mestre, pode assumir o primeiro Malhete da Loja e despachar todos os assuntos administrativos. Só não pode atuar em algumas cerimônias Litúrgicas, que são privativas de quem tem o poder de fato e de direito: o Venerável Mestre que foi empossado (Instalado) no cargo.”