Em diversos processos esotéricos iniciáticos, que são cerimônias nas quais se iniciam pessoas nos mistérios de uma religião, doutrina, instituição, ordem, etc, é colocada uma venda nos olhos do Neófito.
É o que ocorre na Iniciação Maçônica.
Segundo Mestre Nicola Aslan, a venda colocada nos olhos é o símbolo da escuridão, da ignorância e das trevas que envolvem aqueles que ainda não receberam a luz da ciência e da verdade.
Desse modo, seus passos poderão ser dirigidos em caminhos inadequados, tropeçando nos erros, nos vícios e ignorância da vida profana.
Em determinado momento da Cerimônia de Iniciação, a venda é retirada para que o Neófito, simbolicamente, receba a “Luz”.
E, adaptando para esta Pílula Maçônica, o que escreveu Mestre Jules Boucher, em seus livros:
“Com a venda, sem o sentido da visão, outros sentidos se desenvolvem com maior acuidade, sobretudo o ouvido. A Maçonaria pretende significar desse modo que o profano, se não sabe ver, escuta demasiadas vezes os ruídos do mundo e as palavras dos outros. Na imprudência desse ato, suas concepções filosóficas de toda espécie que não resultam de uma livre escolha, podem fazê-lo um produto do meio social no qual se encontrou situado.”
A palavra “LUZ”, na Maçonaria, tem o significado de Verdade, Conhecimento, Ciência, Saber, Instrução e prática de todas as virtudes (N. Aslan).
E, finalizando com as palavras do Mestre Albert G. Mackey, que na sua “Enciclopédia”, escreve:
“Luz é uma palavra importante do sistema maçônico, transmitindo um sentido mais longíquo e oculto do que geralmente pensa a maioria dos leitores. É, de fato, o primeiro de todos os Símbolos apresentados ao Neófito e que continua a ser-lhe apresentado na carreira maçônica. Os maçons são enfaticamente chamados de “filhos da Luz”, porque são, ou pelo menos são julgados possuidores do verdadeiro sentido do Símbolo; ao passo que os profanos, os não Iniciados, que não receberam esse conhecimento, são, por uma expressão equivalente, considerados como estando nas trevas.”
“Em geral, a Luz é considerada como fonte primordial do conhecimento e da excelência, e que a Escuridão é sinônimo da ignorância e do mal.”
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017
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