A palavra LÚCIFER tem uma origem tremendamente simples. Entretanto, foi e é fruto dos “oportunistas” religiosos que, normalmente visado obtenção de bens materiais, se aproveitavam e se aproveitam da ignorância das pessoas. Desse modo, devido à convenientes interpretações, tem essa palavra, hoje, diversos significados.
A origem correta é: portador(a) da luz (do Latim lucis = luz e ferre = carregar, portar, trazer. Idem para o grego heosphoros), e era o nome dado ao planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer e que, simbolicamente, seria o portador da luz do Sol que em breve estaria brilhando.
Segundo o pesquisador iconográfico Luther Link, Isaias, na Bíblia fez uma designação descritiva aplicada a uma metáfora referente aos excessos de um “rei da Babilônia”, e não a uma entidade em si: “Como caíste do céu, o Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante”
Isaias não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico. (Wikipédia)
Aproveitemos as informações dessa Enciclopédia:
“A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como “o que brilha”. A tradução “Lúcifer” (portador de luz), deriva da Vulgata latina de Jerônimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.
Mas alguns argumentam que Lúcifer seja satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Arcanjos. Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário). Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã". Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei babilônico. Mais tarde a tradição judaica elaborou a queda dos anjos sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos padres da Igreja.
Segundo a igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Arcanjos. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus, "O Homem", e revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos corrompidos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de seu lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper a mais magnífica das criaturas mortais feitas por Deus, o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer). Que maior vitória obteria o Anticristo frente a Deus do que corromper e condenar as almas dos humanos aos infernos, sua morada verdadeira?”
Abrindo um parenteses: dá para se perceber que a imaginação do ser humano não tem limites. Anjo... Arcanjo... o mais forte e belo dos Arcanjos... auxiliares de Deus... Caramba! é interessante como se dá um “comportamento totalmente humano” à Deus e muitos aceitam como se fosse a coisa mais natural do mundo!
Na “Enciclopédia”do Mestre Nicola Aslan temos:
“Entre os cristãos, esse nome acabou por ser aplicado ao espírito do Mal. Esta denominação nasceu, em certos Padres da Igreja, por alusão a várias passagens de Isaias... em que o profeta anuncia a queda do rei da Babilonia e o assombro que ela causa, nestes termos – Como é que caiste do céu, tu, Lúcifer, astro da manhã? – Os padres aplicaram a palavra ao demonio, anjo caído.”
Sem mais comentários.
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