sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

nº 57 - Aquisição e Desenvolvimento de um Mestre Maçom


No caso de uma Loja Maçônica querer adquirir um novo membro na Ordem, o primeiro passo é a Sindicância.

Como é sabido, o conjunto de informações conseguidas sobre um profano, denomina-se “Sindicância”. É extremamente importante a seriedade com que os Sindicantes deverão fazer esse trabalho exigido pela Loja. Mais importante ainda, é a indicação feita pelo proponente. Se o candidato foi indicado por ser amigo do proponente e não por ter qualidades e virtudes que o transformarão em um bom Maçom, segue-se uma Sindicância imperfeita.

O proponente, antes de mais nada, deve saber muito sobre a Maçonaria para poder esclarecer o candidato que fará, sem dúvidas, uma série de perguntas: o que é; para que serve; sua história; metas; etc, etc.

Se o proponente não responde com clareza e certeza, o candidato poderá se tornar um Maçom, sem saber o principal, confiando no amigo que disse que a Maçonaria é uma “coisa legal! Você vai gostar!”.

O processo de Iniciação é importantíssimo. O candidato, vendado, é conduzido em diversas passagens e deve estar confiante, sem temor, crendo que está entre pessoas nobres e diferenciadas. Cerimônias com passagens bisonhas, gracejos, brincadeiras perigosas ou de mau gosto, fazem que ocorra uma má Iniciação, gerando um Maçom que nunca levará a sério a nossa sublime Ordem.

Uma vez Aprendiz Maçom, receberá este, uma série de Instruções sobre a Simbologia, sobre as Ferramentas do Grau, etc, para que processe o desbaste da “pedra bruta”.

Enfim, Maçonaria é estudo... estudo... estudo...

E o Aprendiz mal instruído devido a didática pobre do instrutor, da falta de leitura dos clássicos maçônicos, da falta de conhecimento e cumprimento da Legislação Maçônica, das pavonices e vaidades em Loja, das incoerências ritualísticas, etc, dará um Companheiro despreparado e desmotivado. Tudo pode ser agravado pela pressa no “aumento de salário”.

Ensinar, é transmitir conhecimento. Conhecimento sólido, abrangente que se transformará no alicerce de um verdadeiro Mestre Maçom.

Instruções mal dadas, transmissão precária de conhecimentos, não exigir trabalhos sérios e bem pesquisados, farão um mau Aprendiz, que será um péssimo Companheiro e um Mestre ridículo.


Colaboração do M.´.I.´. Fernando Tulio Colacioppo Sobrinho - CIM 205702

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