No R.'.E.'.A.'.A.'. após a “palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular” ter percorrido as Colunas e o Oriente, a mesma é passada ao Irmão Orador para apresentar suas conclusões no encerramento das discussões e do decorrido da Loja, de modo geral, sob o ponto de vista legal, qualquer que tenha sido a matéria. Confirmando que a Loja transcorreu de modo justo e perfeito e, desse modo, estando tudo de acordo com os princípios e leis da Maçonaria, obediente aos Rituais, a Loja poderá ser fechada.
Infelizmente, é comum na ocasião descrita acima, no empenho de mostrar sua competência, o Orador divagar sobre o tema apresentado no Tempo de Estudos, ou tomar partido sobre o mesmo, ou, que é pior ainda, apresentar um outro Trabalho sobre o mesmo tema.
Na minha opinião, isso ele pode fazer, quando a palavra estiver no Oriente, e ele se comportar como um obreiro comum. Pedirá a palavra ao Venerável Mestre, do mesmo modo que fazem os demais, e exporá sua opinião, como obreiro da Loja.
Repetindo para ficar claro, ao Irmão Orador cabe, ao final da Loja, dar as suas conclusões legais, ou seja, do ponto de vista legal, mesmo porque ele é o digno representante do Ministério Público Maçônico.