terça-feira, 10 de maio de 2011

nº 101 - A letra “G” dentro do Esquadro e Compasso


Não há nenhuma razão específica para que não use a letra “G” no emblema formado pelo Esquadro e o Compasso, sobrepostos, e com a letra “G” entre eles.

Não há, é claro, nenhuma regra vinculativa sobre este assunto pois é uma questão de usos e costumes, comum a diversos países.

Essa formação é comum na Inglaterra, Escócia, Europa e nas Américas. Aparece muito pouco na Nova Zelândia e Austrália. Na maçonaria brasileira é extremamente comum e quase todos os Maçons usam, ou já usaram, “button” na lapela com o emblema descrito acima.

Os seguintes pontos descritos abaixo, são somente considerações:

a) Na Iniciação, a atenção do candidato é atraída, propositalmente, para as Três Grandes Luzes emblemáticas da Maçonaria: o Esquadro, o Compasso e o Livro da Lei. Os dois primeiros são instrumentos reais da Maçonaria Operativa, bem como possuindo atributos também na Maçonaria Especulativa.

b) Somente no Segundo Grau, de Companheiro, é que a letra “G” é mencionada e a sua importância, significado e valores são discutidos. Na verdade, a letra “G” começou a ser mencionada somente em 1730 (vide Pílula Maçônica nº 27). É surpreendente que somente depois de 1850, aproximadamente, que a letra “G” começou aparecer no meio do Compasso e do Esquadro entrelaçados, como se vê hoje em dia em distintivos de lapela ou emblemas. E é suposto que tenha sido originado por projeto de algum criativo joalheiro e não por ação de alguma autoridade Maçônica.

Por conseguinte, não é um símbolo “base”, como o Esquadro e o Compasso. Não teve uma aplicação na Maçonaria Operativa, como tem na Maçonaria Especulativa.

c) Sem querer diminuir da letra “G” a sua importância, seu significado e o grande valor como um símbolo, mas temos que ser realistas ao afirmar que a sua inclusão, entre o Esquadro e o Compasso é uma associação com pouca ou nenhuma base concreta.

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