Brethren,
Sem dúvidas os Maçons têm orgulho de pertencerem a uma Instituição com o perfil da Maçonaria. Somos “bairristas” ao extremo, mas temos um enorme motivo para isso. Se não, vamos ver o que foi escrito por um escritor que não era Maçom, Jasper Ridley, em seu livro “Los Masones”, editado em 1999:
“Na Idade Média, a Maçonaria Operativa era distinta pois tinha seus obreiros que eram diferentes, para melhor, de todas as outras classes de trabalhadores. Nos povoados os artesões faziam coisas, que os comerciantes compravam e vendiam. Os tecelões faziam panos, Os ourives faziam anéis e jóias, e os carpinteiros construíam casas de madeira para os habitantes locais.
Mas os Maçons eram distintos! Trabalhavam a pedra, e eram muito poucos os edifícios feitos em pedra. Somente os castelos do Rei e daqueles Nobres a quem o rei havia dado permissão de construção. Igualmente para as Catedrais, Abadias e Paróquias. Então, os únicos empregadores dos maçons eram o Rei, alguns de seus Nobres e a Igreja, apesar de que algumas pontes também fossem construídas de pedra. A Ponte de Londres, a única sobre o Rio Tâmisa até no século XVII, foi feito a princípio de madeira, e em 1209 reconstruída em pedra, durando até 1832.
Os Maçons viajavam e conheciam o “mundo” adquirindo conhecimentos, que são um forte fator de distinção entre os membros de uma comunidade. Eram qualificados e existiam dois tipos de Maçons: os “rústicos”, que cortavam as pedras para formarem a base e outras partes das construções e os mais habilidosos que talhavam as elegantes fachadas dos castelos e das catedrais.
Viajavam muito, como já foi dito, mas não eram bandos de trabalhadores procurando serviço e, sim, requisitados com antecedência e disputadíssimos!”
Como a Maçonaria Especulativa, que é a que praticamos hoje, teve como origem a Maçonaria Operativa com obreiros cuja função está descrita acima, temos que ter muito orgulho, mesmo!
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