terça-feira, 23 de junho de 2009

nº 39 - Bandeira Pirata dos Templários


A história da Ordem dos Templários já foi mencionada em diversos livros e é do conhecimento da maioria dos maçons. Resumindo, podemos dizer que teve um grande poder, um enorme prestígio, acumulou uma grande quantidade de conhecimentos e técnicas, principalmente referentes à navegação, além de uma incontável fortuna.

A maioria sabe, também, que o Símbolo representado por um crânio (ou caveira) sobre duas tíbias cruzadas pertence à Ordem dos Templários. Inclusive, quem teve a felicidade de ter assistido a palestra proferida pelo nosso querido Irmão Jamil El Chehimi (hoje no Orinte Eterno) sobre esse assunto, viu claramente esse Símbolo.

Condensando um capítulo do livro “Regnum” do Ir.'. Carlos Alberto Gonçalves – Editora A Trolha, citando o historiador Juan Atieza, temos o que segue abaixo:

“A Ordem dos Templários nasce, desenvolve-se, alcança seu zênite, decai e desaparece após um período de duzentos anos (1118 – 1312).”

“O Rei Felipe, que já vinha desviando seus olhares e sua cobiça para o imenso patrimônio e a enorme fortuna templária em solo francês, contava com as condições perfeitas para levar a cabo suas idéias e executar o seu ambicioso plano: A extinção da ordem dos Templários, com o apoio do Papa.”

“Na noite de 13 de outubro de 1307, Felipe desencadeou um forte ataque surpresa a todas as dependências templárias francesas, capturando 15 mil homens, além do seu Grão Mestre Jacques de Molay e sua guarda de 60 homens. Porém, apesar dos esforços de Felipe, nem todos os templários foram aprisionados, tendo logrado escapar 24 homens e toda a frota naval templária existente em portos franceses.”

Afinal o que aconteceu com essa frota que navegou para locais desconhecidos? Muitos historiadores concordam que tenha incorporado as frotas portuguesas (talvez pela afinidade entre Portugal e a Grã Bretanha) e as frotas Escocesas.

Baigent e Leigt, em “O Templo e a Loja” afirmam:

“...a frota templária escapou em massa dos diversos portos do Mediterraneo e do norte da Europa e partiu para um misterioso destino onde poderia encontrar asilo político e segurança. Esse destino seria a Escócia, via Portugal, onde uma parte dela seria incorporada.”

“...coincidência ou não, a pirataria européia começou nessa época e seu padrão sugere que muitos piratas não eram meros flibusteiros que atacavam qualquer um, mas “piratas” muito curiosos que limitavam sua atenção aos navios do Vaticano e outros, leais ao catolicismo (espanhóis, franceses, italianos, etc)”

“...quando a Inquisição espanhola foi estabelecida no Novo Mundo, depois de 1492, os “piratas templários” estenderam seus ataques ao Caribe e, até mesmo, aos portos do pacífico, do Peru e do México, tudo em nome de uma guerra naval que foi travada por mais de 200 anos.”

domingo, 14 de junho de 2009

nº 38 - Supremos Conselhos do R.'.E.'.A.'.A.'.


Comentamos em “Pilula Maçônica” nº 37, sobre a regularidade e legitimidade de Lojas Simbólicas. Estabeleceu-se, como vimos, que é legítimo o que é reconhecido pela Grande Loja Unida da Inglaterra; mas, diante da importância mundial da Maçonaria norte-americana, também é considerado legítimo o que é reconhecido pelas suas principais Grandes Lojas, como as de Nova lorque, Ohio, Texas, Massachussets, Virgínia, entre outras.

Já foi dito anteriormente: “os ingleses criaram a moderna Maçonaria, registraram a patente e abriram "franchising" (franquia); e que quem quis a franquia, tem que agir de acordo com o franqueador”.

No caso de Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, a coisa é um pouco diferente. Conforme declarado, alguns anos atrás, pelo Mestre José Castellani, no “Consultório Maçônico” – Editora Trolha temos:

“...convencionou-se em Congressos dos Supremos Conselhos e por consenso, que só pode haver um Supremo Conselho por país. A exceção está nos Estados Unidos, onde são admitidos dois: um na jurisdição Sul (é o primeiro Supremo Conselho do mundo) e o outro na jurisdição Norte. Afinal de contas foram os norte-americanos que criaram o Supremo Conselho, a 31 de maio de 1801, pondo Ordem no caos (ordo ab chao), o caos que era a concessão indiscriminada de Altos Graus, sem um poder moderador, que disciplinasse essa concessão. Diga-se, a bem da verdade, que eles sabem o que fazem, pois são raríssimos os Maçons colados no 33º Grau, que representa o mais alto galardão do Rito; existem, inclusive, Estados norte-americanos que possuem apenas um Maçom colado no Grau 33, pois o Grau 32 é o máximo e o 33 só é concedido aos realmente fora de série, por méritos extraordinários. Bem diferente, portanto, do que ocorre no Brasil, onde há a maior concentração de Graus 33 por milímetro quadrado, do mundo. E muitos são tão desconhecedores do Rito, que deveriam reverter ao Grau de Aprendiz por toda a eternidade.

No Brasil existem dois Supremos Conselhos Nacionais, ambos disputando, ainda, a legitimidade. Um - que podemos rotular como "de Jacarepaguá" - nasceu em 1927, de uma dissidência no Supremo Conselho Original (fundado a 12 de novembro de 1832); e o outro que podemos rotular como "de São Cristóvão" - que em 1927 foi reconstituído, a partir dos membros remanescentes, que não participaram da dissidência. O primeiro acabou sendo reconhecido na Convenção de Paris, em 1929, onde não faltaram os lances de bastidores; o segundo, julgando-se prejudicado por essa decisão, luta, baseado em documentação da época, pelo reconhecimento internacional, com a conseqüente biterritorialidade no país. Nesse caso, é claro que os "Supremos Conselhos Estaduais" - surgidos após a cisão de 1973, da qual se originaram os Grandes Orientes Independentes, não têm a mínima chance de qualquer reconhecimento por Supremos Conselhos considerados regulares e legítimos.”

Devo deixar bem claro que não atingi ainda o Grau 33 e estou transmitindo a opinião e os fatos colhidos pelo Mestre Castellani, tempos atrás.

Muita coisa pode ter sido mudada e não é do meu conhecimento.

Como o intuito das “Pílulas Maçônicas” é esclarecer os IIr.: do Sistema Barão de Mauá sobre assuntos Maçônicos, peço aos Obreiros do mesmo que, caso tenham informações mais atualizadas e queiram colaborar, que as mandem via email.